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Felipe Martini

Nova regulamentação em Nova York proíbe aluguel de curta temporada

Este mês, entrou em vigor uma nova legislação na cidade de Nova York que proíbe o aluguel de curta temporada, isto é, por menos de 30 dias. Esse desenvolvimento impacta diretamente plataformas de hospedagem, como Airbnb e Booking, que costumavam oferecer opções mais acessíveis em comparação aos hotéis.

De acordo com a nova regulamentação, o aluguel de quartos ainda é permitido, contudo, sob condições específicas:

  • O anfitrião deve residir no apartamento em questão e estar presente durante toda a estadia dos visitantes.

  • Não podem ser hospedados mais de dois visitantes simultaneamente.

  • A porta do quarto não pode ser trancada.

Estima-se que aproximadamente 36 mil apartamentos estavam disponíveis para os viajantes desfrutarem da cidade. Os proprietários agora precisam se cadastrar na prefeitura e pagar uma taxa de US$ 145 (R$ 721) a cada dois anos.


Quanto às reservas já realizadas, os hóspedes que possuem agendamentos de aluguel de curta temporada em Nova York com check-in até 1º de dezembro não precisam se preocupar, mesmo que a reserva seja por menos de 30 dias. No entanto, a partir do dia 2 de dezembro, todas as solicitações serão canceladas e reembolsadas.


Para garantir o cumprimento das novas regras, os anfitriões que violarem essas normas poderão enfrentar multas de até US$ 5.000, enquanto as plataformas podem ser penalizadas em até US$ 1.500 por transação envolvendo aluguéis ilegais.


Segurança e Redução de Impactos Negativos A prefeitura de Nova York justificou a nova legislação, afirmando que visa garantir a segurança pública, além de minimizar o ruído e a acumulação de lixo em vários prédios pela cidade. Alega-se que muitos edifícios não possuem a infraestrutura necessária para lidar com um grande fluxo de visitantes.


No entanto, alguns especialistas, como Michael Slainger, professor da Universidade de Boston, argumentam que a nova norma pode resultar em um aumento nos preços dos hotéis, excluindo pessoas de baixa renda e prejudicando os moradores que dependem dessas plataformas para complementar a renda mensal. Segundo esses especialistas, essa regulamentação pode não abordar adequadamente a escassez de habitação em Nova York.

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